sexta-feira, 4 de maio de 2007

Documentos

Aqui se reúnem documentos entretanto tornados públicos.

Sócrates tem dois registos biográficos diferentes

José Sócrates tem no Parlamento dois registos biográficos diferentes, com data de 1992, um que o refere como engenheiro civil e outro como tendo o bacharelato em engenharia civil.





José Sócrates terá obtido a aprovação a Inglês Técnico com um trabalho feito em casa
Manuscrito onde se lê: "o José Sócrates envia-lhe, como combinado, o texto da cadeira de Inglês Técnico".

Políticos

As reacções dos outros políticos são interessastes parra perceber como funciona a democracia.




Francisco Louçã
Importávamos saber se houve ou não favorecimento do primeiro-ministro à universidade privada ou se houve um favorecimento dela em relação a ele. Não há nenhum facto que permita contrariar ou fundamentar qualquer suspeita ou insinuação.


Quando forem convocadas novas eleições, em resultado da bipolarazição PS/PSD, o Bloco de Esquerda corre o risco de desaparecer.




PCP
O PCP afirmou ter «registado o esclarecimento» de José Sócrates sobre o seu percurso académico dado numa entrevista concedida à RTP e RDP, mas desvalorizou o assunto, uma vez que entende que a questão foi usada para desviar a atenção dos portugueses.
Num comunicado, o partido reconhece a «utilidade» em esclarecer a questão, mas sublinha que «não é possível deixar de observar que a mesma tem sido sobretudo utilizada como instrumento de distracção dos reais problemas do país».


Quando forem convocadas novas eleições, o PCP corre o risco de continuar a assistir à redução do seu eleitorado.




Marques Mendes
Uma pessoa que usa títulos que não tem e se arroga ser o que não é tem falta de carácter.


Está a desempenhar o seu papel. Uma vez que as políticas prosseguidas pelo PS são idênticas às do PSD, porque os seus projectos são indistinguíveis em termos ideológicos, resta-nos avaliar as qualidades morais dos actores.





As piadas do Alberto João

Nosso Senhor não castiga nem com paus nem com pedras. Ele [José Sócrates] quis fazer mal a tanta gente que agora está a ser castigado. É o castigo divino pelo mal que está a fazer à Madeira e aos portugueses


Os cobres do Continente têm sido uma benção para o Alberto João… Enquanto aluno foi um mariola, mas sabe bem que o milagre das suas sucessivas reeleições tem necessariamente um suporte financeiro.




Sócrates garante que o seu percurso académico é exemplar
José Sócrates recusou ontem, em entrevista à RTP, ter sido objecto de qualquer tratamento de favor no ano lectivo (1995/96) em que frequentou a Universidade Independente (UnI), quer no plano de estudos, quer no processo de equivalências.O primeiro-ministro garantiu que frequentou a UnI porque esta tinha “regime pós-laboral”, porque quis ter uma licenciatura em engenharia civil e porque “essa universidade tinha prestígio na altura”.“Não mudei do ISEL para a UnI para ter mais facilidades” em terminar o curso, referiu. Quanto ao processo de equivalências que obteve entre o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) e a UnI, Sócrates negou “a insinuação” de ter tido um tratamento de favor.“É falso”, afirmou, adiantando que – quando abandonou o ISEL – enviou um requerimento ao reitor da UnI, Luís Arouca, a pedir equivalências, tendo obtido resposta a 12 de Setembro de 1995, “quando era deputado da oposição” e não membro do primeiro Governo de Guterres.


O Sócrates não quer mudar o país, ele considera mais simples mudar a verdade.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Media

Aqui se apresentam links para o que foi dito pelos opinion makers.




Miguel Sousa Tavares
Nenhum aluno que tenha feito um curso ‘a sério’ numa Universidade ‘a sério’ teve, no ano de licenciatura, cinco cadeiras, das quais quatro dadas pelo mesmo professor; nenhum aluno se esqueceria do nome dos professores, para mais se só teve dois; nenhum aluno acreditaria que era possível ser membro do Governo e simultaneamente concluir uma licenciatura com aulas nocturnas e fazendo o ano com média de 17; nenhum aluno viu um professor dar-lhe as notas durante as férias de Agosto, e logo quatro no mesmo dia; nenhum aluno tem um certificado de curso passado durante as férias, num domingo, e assinado pelo reitor e pela filha, na qualidade de directora administrativa (típico de Universidade de vão de escada). A isto, basicamente, José Sócrates respondeu que são questões a que é alheio e cuja responsabilidade só pode ser imputada à Universidade. Mas há uma coisa a que ele não foi alheio, que foi a escolha desta Universidade para se licenciar.

Nicolau Santos
Na blogosfera aparecem as mais inusitadas «notícias». (...) Estas páginas cheiram demasiado ao «affaire» Lewinsky, que condicionaram a actuação e quase levaram à demissão do melhor presidente dos Estados Unidos dos últimos 30 anos. Verdadeiramente não há nada de muito relevante para o exercício do cargo de primeiro-ministro, mas verdadeiramente parece que há qualquer coisa que não bate certo.


Para quem não se recorde da história, Bill Clinton foi forçado a resignar... só por uns bicos de Monica Lewinsky, que até a mulher lhe perdou. A bronca de Sócrates é incomparavelmente maior que a de Clinton, mas a importância dos políticos deve ser proporcional à das economias. Em Portugal, numa pequena economia aberta ao exterior, já somos insensíveis aos grandes buracos...




Colegas só o viam nos exames EXPRESSO ASSINATURA
Quatro colegas de curso de José Sócrates na Universidade Independente identificados pelo Expresso garantem só ter visto o primeiro-ministro nos exames das quatro cadeiras finais da Licenciatura, todos eles realizados pelo mesmo docente, António José Morais. “Chegava dez minutos depois da hora, sentava-se no fundo da sala, isolado pelo professor. Saía sempre antes da hora marcada para terminar o exame”, disse um dos estudantes, cujo depoimento foi confirmado por outro colega.

Sócrates foi aprovado com trabalho de Inglês feito em casa
José Sócrates foi aprovado na cadeira de Inglês Técnico com um trabalho feito numa folha A4 e enviado para o reitor da UnI, acompanhado de um cartão com o timbre do gabinete de secretário de Estado.


O génio fez o curso tão facilmente, que algumas dificuldades haveriam de surgir depois.

Blogosfera

É interessante fazer o contraponto entre os comentários que se referem à falta de interesse dos cidadãos dela política, e os que criticam o horroroso submundo que designam por blogosfera. Esta nasceu recentemente, em resultado do desenvolvimento da própria web, que tornou acessível ao comum dos mortais que já escreviam textos no word, poderem publicá-los com grande facilidade, sem necessidade de aprenderem html ou de conhecerem qualquer software específico, além do browser (navegador).

Os políticos queixam-se frequentemente da falta de participação dos cidadãos, sobretudo quando lhes pedem para comentar as elevadas taxas de abstenção. Mas quando alguém escreve um blogue, aqui d’el-rei, que esses gajos podem dizer tudo, de forma irresponsável, porque são “anónimos”. Realmente, não deveria reconhecer-se também a legitimidade do cidadão anónimo, que tem a sua vida privada, mas não sente qualquer apetência para o exercício de funções políticas? Significa isso que não possa usar um computador para transmitir aos outros a sua indignação em situações extremas? Afinal a livre expressão do pensamento não é um pilar fundamental do exercício da cidadania?

IMHO, para ser primeiro-ministro não é preciso ser engenheiro nem doutor, mas juntando todas as peças do puzzle ficamos com a nítida percepção de que ESTA PATRANHA SÓ PODERIA TER ACONTECIDO NUM PAÍS DO TERCEIRO MUNDO! A situação não devia ter acontecido, mas aconteceu, como sucede em muitas outras áreas na sociedade portuguesa. A fragilidade da participação cívica é apenas uma das justificações.


Aqui se apresentam links para outros blogs, cujos posts versam este caso.


Galeria Imagens do Kaos


A Terceira Vaga


O José Sócrates que não comprou a Licenciatura



Falso... Duvidoso... Fantasma...


Umas dicas de Rui Tavares
Mas afinal sou engenheiro ou não sou engenheiro? Sei que é desta forma que muita gente tem colocado a questão. Se quisermos ser preciosistas, um licenciado em Medicina não é um médico; só passa a ser médico quando entra na Ordem dos Médicos. Para a Ordem dos Advogados e a Ordem dos Engenheiros a regra é a mesma. Ora acontece que a minha licenciatura, embora oficialmente reconhecida pelas autoridades competentes, não o é pela Ordem dos Engenheiros, de que portanto não faço parte. Por esta razão, dei ordens para que fosse alterada a minha biografia oficial no site do Governo: onde estava escrito “Engenheiro” passa a ler-se “licenciado em Engenharia Civil”.

Professor Independente

Ele há coisas fantásticas não há? PT.SOC.POLITICA


POBRE PAÍS QUE TEM QUE ATURAR TUDO ISTO!

Leiam até ao fim vão achar interessante, ou não!


O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA,
NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR;
TUDO A BEM DA NAÇÃO!

Chama-se ANTÓNIO JOSÉ MORAIS e é Engenheiro a sério; daqueles reconhecido pela ORDEM (não é uma espécie de Engenheiro, como diriam os Gatos Bem Cheirosos).

O António José Morais é primo em primeiro grau da Dr.ª Edite Estrela. É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng. Sócrates. Também é amigo de outro transmontano, também licenciado pela INDEPENDENTE, o Dr. Armando Vara, antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente Administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.

O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada. Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta.
Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDROPROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.
Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã aonde vendeu serviços requisitados pelo técnico Eng. Sócrates. Daí nasce uma amizade.
É desta amizade entre o Eng. da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª Edite Estrela, proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.
E assim começa a fulgurante ascensão do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª Edite Estrela, ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro do líder socialista. À ambição legítima do político Sócrates era importante acrescentar a licenciatura.
Assim o Eng. Morais, já professor do prestigiado ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno – José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, bacharel.
O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos, faltava amiúde vezes ás aulas e naturalmente foi convidado a sair daquela docência.
Homem de grande espírito de iniciativa, rapidamente se colocou na Universidade Independente.
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na política e na governação seguiu-o "porque era a escola, mais perto do ISEL que encontrou". E assim se licenciou, tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais, ultrapassando todas as dificuldades, conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia-se, e passa a ser Engenheiro, á revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo – se completamente ao Ministério que tutela o ensino superior. (Essa também não é muito entendível; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia; La Palisse diria assim).


Eis que licenciado o governante, há que retribuir o esforço do HIPER MEGA PROFESSOR, que com o sacrifício do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal, já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente.
E ASSIM FOI:
O amigo Vara, também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI, um organismo daquele Ministério. O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa, teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara (lembram-se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio), o que levou ao corte de relações do Dr. Vara com o Dr. Sampaio – consta até que o Dr. Vara nutre um ódio de estimação pelo ex-Presidente.
O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista (porque é um homem de bem, acima de qualquer suspeita, integro e patriota) aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda-os todos para o desemprego.
Seguem-se o Dr. Durão Barroso e o Dr. Santana Lopes que não se distinguem em praticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista, desta vez comandado pelo Eng. Sócrates E GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é, e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais, que o tipo não é para brincadeiras. E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça. O Eng. Morais homem sensível e de coração grande, tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo. E como a paixão obnubila a mente e trai a razão nomeia a "brasuca" Directora de Logística dum organismo por ele tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas habilitações) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava. Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi um ápice.
E assim lá teve o apaixonado Eng. Morais que ser despedido outra vez.

TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES