quinta-feira, 3 de maio de 2007

Media

Aqui se apresentam links para o que foi dito pelos opinion makers.




Miguel Sousa Tavares
Nenhum aluno que tenha feito um curso ‘a sério’ numa Universidade ‘a sério’ teve, no ano de licenciatura, cinco cadeiras, das quais quatro dadas pelo mesmo professor; nenhum aluno se esqueceria do nome dos professores, para mais se só teve dois; nenhum aluno acreditaria que era possível ser membro do Governo e simultaneamente concluir uma licenciatura com aulas nocturnas e fazendo o ano com média de 17; nenhum aluno viu um professor dar-lhe as notas durante as férias de Agosto, e logo quatro no mesmo dia; nenhum aluno tem um certificado de curso passado durante as férias, num domingo, e assinado pelo reitor e pela filha, na qualidade de directora administrativa (típico de Universidade de vão de escada). A isto, basicamente, José Sócrates respondeu que são questões a que é alheio e cuja responsabilidade só pode ser imputada à Universidade. Mas há uma coisa a que ele não foi alheio, que foi a escolha desta Universidade para se licenciar.

Nicolau Santos
Na blogosfera aparecem as mais inusitadas «notícias». (...) Estas páginas cheiram demasiado ao «affaire» Lewinsky, que condicionaram a actuação e quase levaram à demissão do melhor presidente dos Estados Unidos dos últimos 30 anos. Verdadeiramente não há nada de muito relevante para o exercício do cargo de primeiro-ministro, mas verdadeiramente parece que há qualquer coisa que não bate certo.


Para quem não se recorde da história, Bill Clinton foi forçado a resignar... só por uns bicos de Monica Lewinsky, que até a mulher lhe perdou. A bronca de Sócrates é incomparavelmente maior que a de Clinton, mas a importância dos políticos deve ser proporcional à das economias. Em Portugal, numa pequena economia aberta ao exterior, já somos insensíveis aos grandes buracos...




Colegas só o viam nos exames EXPRESSO ASSINATURA
Quatro colegas de curso de José Sócrates na Universidade Independente identificados pelo Expresso garantem só ter visto o primeiro-ministro nos exames das quatro cadeiras finais da Licenciatura, todos eles realizados pelo mesmo docente, António José Morais. “Chegava dez minutos depois da hora, sentava-se no fundo da sala, isolado pelo professor. Saía sempre antes da hora marcada para terminar o exame”, disse um dos estudantes, cujo depoimento foi confirmado por outro colega.

Sócrates foi aprovado com trabalho de Inglês feito em casa
José Sócrates foi aprovado na cadeira de Inglês Técnico com um trabalho feito numa folha A4 e enviado para o reitor da UnI, acompanhado de um cartão com o timbre do gabinete de secretário de Estado.


O génio fez o curso tão facilmente, que algumas dificuldades haveriam de surgir depois.