sexta-feira, 4 de maio de 2007

Políticos

As reacções dos outros políticos são interessastes parra perceber como funciona a democracia.




Francisco Louçã
Importávamos saber se houve ou não favorecimento do primeiro-ministro à universidade privada ou se houve um favorecimento dela em relação a ele. Não há nenhum facto que permita contrariar ou fundamentar qualquer suspeita ou insinuação.


Quando forem convocadas novas eleições, em resultado da bipolarazição PS/PSD, o Bloco de Esquerda corre o risco de desaparecer.




PCP
O PCP afirmou ter «registado o esclarecimento» de José Sócrates sobre o seu percurso académico dado numa entrevista concedida à RTP e RDP, mas desvalorizou o assunto, uma vez que entende que a questão foi usada para desviar a atenção dos portugueses.
Num comunicado, o partido reconhece a «utilidade» em esclarecer a questão, mas sublinha que «não é possível deixar de observar que a mesma tem sido sobretudo utilizada como instrumento de distracção dos reais problemas do país».


Quando forem convocadas novas eleições, o PCP corre o risco de continuar a assistir à redução do seu eleitorado.




Marques Mendes
Uma pessoa que usa títulos que não tem e se arroga ser o que não é tem falta de carácter.


Está a desempenhar o seu papel. Uma vez que as políticas prosseguidas pelo PS são idênticas às do PSD, porque os seus projectos são indistinguíveis em termos ideológicos, resta-nos avaliar as qualidades morais dos actores.





As piadas do Alberto João

Nosso Senhor não castiga nem com paus nem com pedras. Ele [José Sócrates] quis fazer mal a tanta gente que agora está a ser castigado. É o castigo divino pelo mal que está a fazer à Madeira e aos portugueses


Os cobres do Continente têm sido uma benção para o Alberto João… Enquanto aluno foi um mariola, mas sabe bem que o milagre das suas sucessivas reeleições tem necessariamente um suporte financeiro.




Sócrates garante que o seu percurso académico é exemplar
José Sócrates recusou ontem, em entrevista à RTP, ter sido objecto de qualquer tratamento de favor no ano lectivo (1995/96) em que frequentou a Universidade Independente (UnI), quer no plano de estudos, quer no processo de equivalências.O primeiro-ministro garantiu que frequentou a UnI porque esta tinha “regime pós-laboral”, porque quis ter uma licenciatura em engenharia civil e porque “essa universidade tinha prestígio na altura”.“Não mudei do ISEL para a UnI para ter mais facilidades” em terminar o curso, referiu. Quanto ao processo de equivalências que obteve entre o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) e a UnI, Sócrates negou “a insinuação” de ter tido um tratamento de favor.“É falso”, afirmou, adiantando que – quando abandonou o ISEL – enviou um requerimento ao reitor da UnI, Luís Arouca, a pedir equivalências, tendo obtido resposta a 12 de Setembro de 1995, “quando era deputado da oposição” e não membro do primeiro Governo de Guterres.


O Sócrates não quer mudar o país, ele considera mais simples mudar a verdade.